segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tá com medo de amar, é?


Bem, passado o dia dos namorados, tudo parece se acalmar um pouco né? As propagandas ja não falam em comprar presente para "o homem da sua vida", deixam de lado argumentos como: "quem ama presenteia"..., os filmes que passam na tv deixam um pouco de lado o gênero romence, mas então ficam as perguntas:  Como saber se o que estamos sentindo é mesmo amor, ou é pura paixão? Como saber se o que sinto, e sentimos é fruto de um impulso ou algo permanente?
Pra início de conversa: Na Grécia antiga existiam três diferentes tipos de amor. O amor "eros", referente ao amor sexual, o amor "phileo" que diz respeito ao amor sentido entre pais e filhos e que deveria existir em todas as famílias e o amor "ágape", o amor de Deus por nós. Além dos diferentes tipos de amor, existe também uma enorme diferença entre amor e paixão. A paixão é instantânea, atração física, irracional, passageira, não suporta as diferenças, faz comparações, é egoísta. Por outro lado o amor, mas me refiro ao verdadeiro amor, é paciênte, tudo espera, é compreensivo, construido dia a dia. Um outro diferencial percebido entre o amor e a paixão é o tempo, na paixão quanto mais o tempo passa, ela tende a diminuir, e tem em média o tempo de três anos para acabar, é na verdade uma "armadilha" que o corpo usa na tentativa de perpetuar a espécie, pois um intervalo de tempo como esse é mais do que o sufiente para gerar descendentes,(na verdade, se esse condicionamento fosse regulado pelos dias de hoje, talvez a paixão durasse o tempo de uma ou duas baladas... !). No amor, quanto mais o tempo passa, mais ele se tora sólido, estável, profundo e tende a cada dia se aproximar do amor perfeito,  aquele amor que não mede esforços, que ama sem querer reconhecimento, sem pedir nada em troca, que acontece simplesmente porque É AMOR.
Pois bem, penso que atualmente esse conceito esteja sendo distorcido, alterado, confundido, fazendo com estejamos cada mez mais desejosos e viver um grande amor, e ao mesmo tempo ais distantes, pelo medo de sofrer, de se entregar, de se arrepender... Mas o que é a vida, senão o conjunto de todas essas sensações e intensidades?

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