quarta-feira, 20 de julho de 2011

As últimas chamas de uma vela antiga


Quando nos deparamos com momentos difíceis na vida, em que a fragilidade do corpo se torna evidente, e a possibilidade de uma perda se torna real, normalmente ficamos mais pensativos. Pensamos nos momentos em que poderíamos ter aproveitado mais, abraçado mais, conversado mais, dito mais EU TE AMO, e então tentamos reescrever a história que foi construída sem muito zelo, sem muita atenção ao longo da vida. Esse sentimento dói, essa sensação machuca, e então eu pergunto: porque continuamos fazendo de cada dia um dia qualquer, porque continuamos tratando as pessoas que amamos como se tivéssemos a total certeza de que a encontraremos mais uma vez?  Porque nos tornamos tão medíocres nos nossos relacionamentos?
Penso que essa não seja a atitude mais inteligente a ser tomada, e por mais trabalhoso que seja cultivar o amor nos relacionamentos, o amor que supera os desentendimentos e as diferenças creio sim, que valha a pena cada minuto gasto. E no dia de hoje eu digo: Não deixe para fazer depois, se essa pode ser sua última chance.

Um comentário:

  1. Ah, meu bem, adorei!!! Caiu como uma luva para o meu momento atual, curtindo minha mamãe e família nesse friozinho do Sul!! Tentando fazer o melhor do momento presente, por que é isso que a vida nos dá, presente (dádivas!!)!!! Esse é o grande ensinamento budista, deixar-se levar pelo agora... Obrigada, seu post alegrou o meu dia!!! E continue escrevendo! Saudades!! Bjks!

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