segunda-feira, 4 de julho de 2011

Nem céu, nem inferno

Procurando um assunto interessante para postar, pensei em um muito interessante e delicado que pode muitas vezes atrapalhar e interferir no contato social e prejudicar relacionamentos, caso esta doença não seja descoberta. Estou falando do transtorno bipolar, conhecida antigamente como psicose maníaco depressiva,
os que sofrem desse transtorno não costumam ser previsíveis ou flexíveis nem respondem com proporcionalidade aos estímulos." Acredita- se que 1% da população mundial conviva com o tipo 1 da doença."
Os cientistas descobriram que existe uma relação entre o transtorno bipolar e a molécula BDNF ( sigla para fator neurotrófico derivado do cérebro). O trabalho mostrou que os bipolares têm menos BDNF no sangue do que as pessoas sem esta doença. Como os níveis dessa molécula são ditados pela genética, a esperança é de que ela possa vir a ser um marcador da doença. O teste ainda é experimental, mas deverá se tornar rotina médica nos próximos anos.
Igual a todo distúrbio da mente humana, porém, a bipolaridade também é determinada pela maneira como lidamos com as adversidades. "Muitas vezes pode-se até herdar o gene que leva a uma predisposição, mas, sem um evento estressante, o transtorno não se desenvolve", afirma o psiquiatra Beny Lafer, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do grupo de pesquisa em transtorno bipolar do Hospital das Clínicas da capital paulista.Não há cura para o trasntorno, mas como outras doenças crônicas, trata-se de um mal controlável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário